Acabo de vir da minha GO com um sorriso nos lábios. Ao 14º dia do ciclo estamos com um lindo folículo no ovário esquerdo. Acho que a Drª estava tão ou mais entusiasmada do que eu. Só dizia que era mesmo um folículo excelente, muito bom, que agora é que ia ser.
Adiamos assim os injectáveis pelo menos durante 1 ciclo, visto que a resposta foi, desta vez, bastante satisfatória. Muitos filhos, mas um de cada vez, é o lema da minha GO.
Vim de lá com mais uma receita para o Dufine, mas sem data... para o caso de não ser preciso, disse-me ela com um sorriso nos lábios.
Esperemos que não venha a ser necessário. E que esta venha o tão esperado positivo como prenda pelo nosso 3º aniversário de casamento, já dia 18 de Março.
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
O que ando a fazer!
Portanto mais um ciclo que passou. A mestruação surgiu no dia 13 de Fevereiro, mas eu já a estava a esperar. Os sintomas não mentem. Não me custou tanto como estava inicialmente à espera.
Tenho o alento do novo tratamento. E, claro, estou muito ansiosa e esperançada com os resultados que possa trazer.
Neste ciclo ainda vou estar acompanhada pelos meus amigos Dufine, Estrofem e Duphaston.
A proxima consulta com a GO será dia 26, ao 14º dia do ciclo e depois de um merecido descanso a 2 em Barcelona.
Estou confiante.
Tenho o alento do novo tratamento. E, claro, estou muito ansiosa e esperançada com os resultados que possa trazer.
Neste ciclo ainda vou estar acompanhada pelos meus amigos Dufine, Estrofem e Duphaston.
A proxima consulta com a GO será dia 26, ao 14º dia do ciclo e depois de um merecido descanso a 2 em Barcelona.
Estou confiante.
domingo, 8 de fevereiro de 2009
O Optimismo
Sempre fui uma pessoa altamente optimista. Segundo algumas pessoas optimista até demais. Tento sempre ver boas intenções nas outras pessoas, o outro lado das coisas que correm mal.
Há quem diga que este meu optimismo é também muita ingenuidade. Provavelmente!
Mas o que realmente me custa é lêr as coisas que já publiquei neste blogue, e ver tão pouco optimismo. Nem parece que é escrito por mim...
Queria ser mais optimista em relação a esta questão! Mas simplesmente não sou capaz. Queria poder acreditar que vai acontecer, mas tenho medo de nunca vir a acontecer. Sinto que apesar do optimismo tenho de preparar uma parte de mim para a possibilidade de não vir a ter filhos biológicos, e que essa parte de apoderou de mim, e escondeu o meu optimismo naural.
Este medo, está a vencer-me! E eu não posso deixar isto acontecer.
Portanto, aqui fica uma resolução de ano novo (um pouco atrasada, é certo!)
NÃO DEIXAR QUE O MEDO ME VENÇA! RECUPERAR O MEU OPTIMISMO!
Há quem diga que este meu optimismo é também muita ingenuidade. Provavelmente!
Mas o que realmente me custa é lêr as coisas que já publiquei neste blogue, e ver tão pouco optimismo. Nem parece que é escrito por mim...
Queria ser mais optimista em relação a esta questão! Mas simplesmente não sou capaz. Queria poder acreditar que vai acontecer, mas tenho medo de nunca vir a acontecer. Sinto que apesar do optimismo tenho de preparar uma parte de mim para a possibilidade de não vir a ter filhos biológicos, e que essa parte de apoderou de mim, e escondeu o meu optimismo naural.
Este medo, está a vencer-me! E eu não posso deixar isto acontecer.
Portanto, aqui fica uma resolução de ano novo (um pouco atrasada, é certo!)
NÃO DEIXAR QUE O MEDO ME VENÇA! RECUPERAR O MEU OPTIMISMO!
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
A dualidade que vai na minha cabeça...
Estou no 26º dia do ciclo. Um ciclo em que havia um folículo que, segundo a GO, poderia ou não amadurecer e libertar-se.
Mesmo assim tentamos. Não desperdiçamos uma possível, ainda que remota, possibilidade.
Enfrento neste momento sentimentos opostos.
Se por um lado desejo que a menstruação venha o mais rapidamente possível para poder recomeçar um ciclo de tratamentos, onde ouça a GO a dizer "tens folículos bons, treina muito!", por outro lado posso viver estes dias a pensar, sonhar, imaginar que poderei estar grávida. Posso passar estes dias a falar para o bébé, a fazer festas na minha barriga inchada de tanta hormona tomada no ultimo ano.
Acho que sinto o peito mais inchado e dorido. Mas não sei se é real, ou fruto da minha imaginação. Acho que vou à casa de banho muito mais vezes, sem ter aumentado a quantidade de líquidos que bebo, mas mais uma vez não sei se isto é real, ou se é o meu corpo a pregar-me partidas.
Se tentar analisar isto com cabeça fria, reconheço que estou a interpretar determinados sinais (imaginários ou não) da maneira que mais me convém.
Sinto-me com poucas forças para travar esta luta. Eu sei que não dura à muito tempo, mas muitas vezes penso quanto tempo serei capaz de a travar. 2 anos, 5 anos, 10 anos, 20 anos?
Não sei se sou capaz! Não sei se prefiro render-me à minha condição de mulher com problemas de fertilidade e andar normalmente com a minha vida sem pensar em filhos. Não sei se quero passar por tudo isto doze vezes ao ano, anos e anos a fim.
E são os bébes queridos dos outros, as conversas dos netos que já existem, o olhar de piedade, e as palavras da praxe... vais ver que vão conseguir!
A desilusão custa-me tanto neste momento, que prefiro esperar 40 dias que me venha a menstruação, a fazer um teste de gravidez que dê negativo. Quando vejo apenas a risca de controle naquela porcaria sinto-me a pessoa mais infeliz do mundo. Custa-me 100 vezes mais do que quando me vêm o periodo.
Ainda só estou no 26º dia do ciclo. Por enquanto continuo, por breves segundos ao longo do dia a imaginar que, se calhar está ali o meu tão desejado bébé. Depois abano a cabeça e digo para mim mesma: " Pára com isso!" e continuo com a minha vida.
Mesmo assim tentamos. Não desperdiçamos uma possível, ainda que remota, possibilidade.
Enfrento neste momento sentimentos opostos.
Se por um lado desejo que a menstruação venha o mais rapidamente possível para poder recomeçar um ciclo de tratamentos, onde ouça a GO a dizer "tens folículos bons, treina muito!", por outro lado posso viver estes dias a pensar, sonhar, imaginar que poderei estar grávida. Posso passar estes dias a falar para o bébé, a fazer festas na minha barriga inchada de tanta hormona tomada no ultimo ano.
Acho que sinto o peito mais inchado e dorido. Mas não sei se é real, ou fruto da minha imaginação. Acho que vou à casa de banho muito mais vezes, sem ter aumentado a quantidade de líquidos que bebo, mas mais uma vez não sei se isto é real, ou se é o meu corpo a pregar-me partidas.
Se tentar analisar isto com cabeça fria, reconheço que estou a interpretar determinados sinais (imaginários ou não) da maneira que mais me convém.
Sinto-me com poucas forças para travar esta luta. Eu sei que não dura à muito tempo, mas muitas vezes penso quanto tempo serei capaz de a travar. 2 anos, 5 anos, 10 anos, 20 anos?
Não sei se sou capaz! Não sei se prefiro render-me à minha condição de mulher com problemas de fertilidade e andar normalmente com a minha vida sem pensar em filhos. Não sei se quero passar por tudo isto doze vezes ao ano, anos e anos a fim.
E são os bébes queridos dos outros, as conversas dos netos que já existem, o olhar de piedade, e as palavras da praxe... vais ver que vão conseguir!
A desilusão custa-me tanto neste momento, que prefiro esperar 40 dias que me venha a menstruação, a fazer um teste de gravidez que dê negativo. Quando vejo apenas a risca de controle naquela porcaria sinto-me a pessoa mais infeliz do mundo. Custa-me 100 vezes mais do que quando me vêm o periodo.
Ainda só estou no 26º dia do ciclo. Por enquanto continuo, por breves segundos ao longo do dia a imaginar que, se calhar está ali o meu tão desejado bébé. Depois abano a cabeça e digo para mim mesma: " Pára com isso!" e continuo com a minha vida.
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